Resgate Nativo (Filhos da terra 2)
Repentinamente no repente em pensamento
Esse é um resgate sobre nós, engatilhado
Sobre vários povos de vários lugares
Encontrado de maneira involuntária
Por alguns....
Do lado de cá o Atlântico banhou
Tapuia, Xavante, Yanomani, Tupi
Kaygang, Krahô, Kamayura e Guarani
Das tradições da Terra, do Sol ou da Lua
Nhandecy dançou pra tornar-se estrela mãe
Ao som sagrado da expansão em Tupã
Povos nativos, milhares de anos
Relações equilibradas, a vida e o fundamento
Agricultura, caça e pesca, coleta ou nomadismo
E o nome do índio não era índio
O nome do índio não era índio
E seu conhecimento transcende seu nudismo
Pois conhecem os tons, movimento sem sons
Das pedras, das plantas, do céu e dos bichos
Da terra que cante o canto nativo
E aos olhos do estrangeiro pareceu o paraíso
Mas o Branco-Cristão tinha outro objetivo
E a ambição cegara o visitante
Que não vira a riqueza daquele instante
E brutalmente se impôs como senhor
Terras e vidas “ele” tomou
E como “índios” esses povos “ele” batizou
É preciso que se lembre os genocídios
Culturas diversas matando os índios
Catequese, estupros, escravidão
O nascimento, na morte, de uma nação
Na morte, o nascimento de uma nação
E há 500 anos de desconstrução
A arrogância brutal segue em marcha
Como num suicídio vampiros sugam o próprio sangue
Insaciáveis em suas contradições
Não se perceberem como parte do mundo
Mas tê-lo apenas como recurso para explorar
Rasgando as seivas e veias da terra
Que os ancestrais diziam pra preservar
Ferindo os princípios de cada povo índio
Que ainda são vistos como empecilho
Ao suposto progresso, movido a dinheiro
Plantando o vazio para os herdeiros
O progresso que cava diariamente
A sepultura “de gente da gente”
E demagogicamente põe-se a falar
Em ecologia e em preservar
Mas é tudo mentira, hipocrisia
São novos mercados que querem criar
Novas maneiras de se apropriar
Negócios para se lucrar
E o povo índio continua excluído
O povo índio continua exprimido
Em rales reservas definidas pelos brancos
Tratando cada povo como se fossem bandos
Tentando “convertê-los”, tentando “expulsá-los”
“Eu vejo o futuro repetir o passado”
Repentinamente no repente em pensamento
Esse é um resgate sobre nós, engatilhado
Sobre vários povos de vários lugares
Encontrado de maneira involuntária
Por alguns....
Do lado de cá o Atlântico banhou
Tapuia, Xavante, Yanomani, Tupi
Kaygang, Krahô, Kamayura e Guarani
Das tradições da Terra, do Sol ou da Lua
Nhandecy dançou pra tornar-se estrela mãe
Ao som sagrado da expansão em Tupã
Povos nativos, milhares de anos
Relações equilibradas, a vida e o fundamento
Agricultura, caça e pesca, coleta ou nomadismo
E o nome do índio não era índio
O nome do índio não era índio
E seu conhecimento transcende seu nudismo
Pois conhecem os tons, movimento sem sons
Das pedras, das plantas, do céu e dos bichos
Da terra que cante o canto nativo
E aos olhos do estrangeiro pareceu o paraíso
Mas o Branco-Cristão tinha outro objetivo
E a ambição cegara o visitante
Que não vira a riqueza daquele instante
E brutalmente se impôs como senhor
Terras e vidas “ele” tomou
E como “índios” esses povos “ele” batizou
É preciso que se lembre os genocídios
Culturas diversas matando os índios
Catequese, estupros, escravidão
O nascimento, na morte, de uma nação
Na morte, o nascimento de uma nação
E há 500 anos de desconstrução
A arrogância brutal segue em marcha
Como num suicídio vampiros sugam o próprio sangue
Insaciáveis em suas contradições
Não se perceberem como parte do mundo
Mas tê-lo apenas como recurso para explorar
Rasgando as seivas e veias da terra
Que os ancestrais diziam pra preservar
Ferindo os princípios de cada povo índio
Que ainda são vistos como empecilho
Ao suposto progresso, movido a dinheiro
Plantando o vazio para os herdeiros
O progresso que cava diariamente
A sepultura “de gente da gente”
E demagogicamente põe-se a falar
Em ecologia e em preservar
Mas é tudo mentira, hipocrisia
São novos mercados que querem criar
Novas maneiras de se apropriar
Negócios para se lucrar
E o povo índio continua excluído
O povo índio continua exprimido
Em rales reservas definidas pelos brancos
Tratando cada povo como se fossem bandos
Tentando “convertê-los”, tentando “expulsá-los”
“Eu vejo o futuro repetir o passado”