Os/as estudantes decidiram greve!
Após seguidas denúncias de irregularidades administrativas com mais de noventa representações no ministério público e queixando-se do processo de privatização do ensino e do aumento absurdo nas mensalidades. Os/as estudantes decidiram ocupar a reitoria da Fundação Santo André (ABC paulista), uma autarquia pública de direito privado, ligada à prefeitura municipal. Em poucas horas, a ocupação da reitoria foi brutalmente reprimida pela tropa de choque, com spray de pimenta, cacetetes e a frase:"Vocês vão apanhar que nem LADRÃO!".
Os/as estudantes decidiram greve! E dentro da greve, com grande apoio do corpo docente, da comunidade vizinha e de munícipios do ABC, ergueu-se uma impressionante ocupação política e cultural na Fafil(Faculdade de Filosofia), com salas de aulas desobstruidas, atividades culturais com a comunidade, exposições de artes, etc: uma efervescência sem precedentes e uma GREVE! Denunciando os escândalos da administração e do sucateamento do ensino.
Dispostos/as a dialogar e a sair do prédio assim que suas reivindicações fossem atendidas, em nenhum momento, os/as estudantes tiveram suas pautas de reivindicações discutidas ou negociadas. O reitor e seus/suas funcionários/as comissionados/as não têm interesse em dialogar e preferem tratar os problemas acadêmicos processando quem os questiona ou através da polícia.
E, na última segunda-feira (15/10), a Assessoria Jurídica da Fundação Santo André, a mando do reitor Odair Bermelho e seus 50 cargos de confiança(não concursados), entrou com um processo contra 29 professores/as e 21 estudantes da Fafil. Uma ação que pretendia gerar medo e só causou mais indignação. A reunião do comando de greve decidiu continuar na faculdade.
Na quarta-feira (17/10), por volta das 13h30, chegou à FSA e andou pelo prédio DESOBSTRUÍDO, o oficial de justiça Antonio Testa Marchi, acompanhado dos advogados da reitoria, comunicando sobre o processo e mandado de reintegração de posse. Mas o absurdo maior ainda estava por vir.
Mesmo com o prédio desobstruído, às 2h25 da madrugada, a tropa de choque chegou sorrateiramente com cerca de 300 homens, desta vez munida de mandado (diferente das agressões na ocupação da reitoria). Os/as alunos/as e professores/as, aproximadamente 120 pessoas acompanhados de advogados, não reagiram e procuraram estabelecer um diálogo.
Na mesma madrugada, de quarta para quinta feira, a polícia, dizendo não julgar os méritos do movimento, FECHOU o prédio para que ninguém saísse, apressou os/as que lá estavam para desocupar o prédio em 5 minutos, senão seriam presos/as em ?flagrante?. Por volta das 2h50 alunos/as professores/as e advogados começaram a sair, de 5 em 5 pessoas, sem poderem levar as barracas do acampamento ou seus pertences, apenas saíram com seus documentos, tendo seus nomes e RGs anotados por uma fila de policiais sentados em nossas carteiras escolares.
A tropa de choque estava cumprindo mandado de reintegração de posse expedido pela juíza Vanessa Carolina Fernandes Ferrari, da 3ª Vara Cível da Comarca de Santo André. Mesmo o mandato sendo reintegração do prédio da Fafil, os policiais obrigaram os/as alunos/as a sair da fundação e ficar na rua aos gritos de: "Fora Odair!", "Estudantes em Luta, qual é sua missão? Tirar o Odair e defender a educação!" e "Amanhã vai ser maior!".
Porém, já na rua, policiais "à paisana" decidiram escutar as conversas entre alunos/as, professores/as e advogados. Ao serem descobertos, negaram ser policiais até o momento em que sacaram suas armas ameaçando os/as estudantes, em uma cena de uma ditadura. Os/as estudantes foram para o outro lado da rua e eles caminharam de volta passando pela frente da faculdade até o posto de gasolina, onde haviam estacionado sua ipanema preta, completamente "filmada".
Mais notícias,visite:http://ocupacaofsa.blogspot.com/
Após seguidas denúncias de irregularidades administrativas com mais de noventa representações no ministério público e queixando-se do processo de privatização do ensino e do aumento absurdo nas mensalidades. Os/as estudantes decidiram ocupar a reitoria da Fundação Santo André (ABC paulista), uma autarquia pública de direito privado, ligada à prefeitura municipal. Em poucas horas, a ocupação da reitoria foi brutalmente reprimida pela tropa de choque, com spray de pimenta, cacetetes e a frase:"Vocês vão apanhar que nem LADRÃO!".
Os/as estudantes decidiram greve! E dentro da greve, com grande apoio do corpo docente, da comunidade vizinha e de munícipios do ABC, ergueu-se uma impressionante ocupação política e cultural na Fafil(Faculdade de Filosofia), com salas de aulas desobstruidas, atividades culturais com a comunidade, exposições de artes, etc: uma efervescência sem precedentes e uma GREVE! Denunciando os escândalos da administração e do sucateamento do ensino.
Dispostos/as a dialogar e a sair do prédio assim que suas reivindicações fossem atendidas, em nenhum momento, os/as estudantes tiveram suas pautas de reivindicações discutidas ou negociadas. O reitor e seus/suas funcionários/as comissionados/as não têm interesse em dialogar e preferem tratar os problemas acadêmicos processando quem os questiona ou através da polícia.
E, na última segunda-feira (15/10), a Assessoria Jurídica da Fundação Santo André, a mando do reitor Odair Bermelho e seus 50 cargos de confiança(não concursados), entrou com um processo contra 29 professores/as e 21 estudantes da Fafil. Uma ação que pretendia gerar medo e só causou mais indignação. A reunião do comando de greve decidiu continuar na faculdade.
Na quarta-feira (17/10), por volta das 13h30, chegou à FSA e andou pelo prédio DESOBSTRUÍDO, o oficial de justiça Antonio Testa Marchi, acompanhado dos advogados da reitoria, comunicando sobre o processo e mandado de reintegração de posse. Mas o absurdo maior ainda estava por vir.
Mesmo com o prédio desobstruído, às 2h25 da madrugada, a tropa de choque chegou sorrateiramente com cerca de 300 homens, desta vez munida de mandado (diferente das agressões na ocupação da reitoria). Os/as alunos/as e professores/as, aproximadamente 120 pessoas acompanhados de advogados, não reagiram e procuraram estabelecer um diálogo.
Na mesma madrugada, de quarta para quinta feira, a polícia, dizendo não julgar os méritos do movimento, FECHOU o prédio para que ninguém saísse, apressou os/as que lá estavam para desocupar o prédio em 5 minutos, senão seriam presos/as em ?flagrante?. Por volta das 2h50 alunos/as professores/as e advogados começaram a sair, de 5 em 5 pessoas, sem poderem levar as barracas do acampamento ou seus pertences, apenas saíram com seus documentos, tendo seus nomes e RGs anotados por uma fila de policiais sentados em nossas carteiras escolares.
A tropa de choque estava cumprindo mandado de reintegração de posse expedido pela juíza Vanessa Carolina Fernandes Ferrari, da 3ª Vara Cível da Comarca de Santo André. Mesmo o mandato sendo reintegração do prédio da Fafil, os policiais obrigaram os/as alunos/as a sair da fundação e ficar na rua aos gritos de: "Fora Odair!", "Estudantes em Luta, qual é sua missão? Tirar o Odair e defender a educação!" e "Amanhã vai ser maior!".
Porém, já na rua, policiais "à paisana" decidiram escutar as conversas entre alunos/as, professores/as e advogados. Ao serem descobertos, negaram ser policiais até o momento em que sacaram suas armas ameaçando os/as estudantes, em uma cena de uma ditadura. Os/as estudantes foram para o outro lado da rua e eles caminharam de volta passando pela frente da faculdade até o posto de gasolina, onde haviam estacionado sua ipanema preta, completamente "filmada".
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